Para o exemplo a seguir, nosso bloco diagrama não fará uso nem das curvas de nível nem da escala do fenômeno, apenas será moldado com a finalidade de servir de base para a descrição teórica dada pelo professor. No caso de modelos que se necessite a escala, o uso de um mapa topográfico (escala 1:50.000 ou 1:25.000) seria imprescindível. No nosso caso, apenas as formas serão valorizadas. Será o revelo do Estado de São Paulo, num perfil a partir do litoral paulista, subindo a Serra do Mar, passando pela Bacia Sedimentar de São Paulo, Cantareira (Mantiqueira), Depressão Periférica Paulista, Planalto Ocidental Paulista (da Bacia Sedimentar do Paraná, com a Frente de Cuesta e o Percée do rio Tietê), e as barrancas do rio Paraná.
Material empregado
Duas placas de isopor de 1000x40 mm
Duas placas de isopor de 1000x10 mm
Um estilete grande
Uma lixa d'água (211q) P220
Um tubo de cola para isopor
Uma caneta (marcador) preta para retroprojetor
Uma caneta (marcador) vermelha para retroprojetor
Serrinha tico-tico para ferro
Galão pequeno de massa corrida
Caixa de tinta guache
Pincéis de vários tamanhos
Um tubo de cola plástica (azul ou transparente)
Miniatura de árvores (pode ser feita artesanalmente)
Procedimentos Técnicos
1 Serrar uma placa de isopor (1000x40 mm) do tamanho que será a base do bloco diagrama (se optar por 100 cm não há necessidade de cortá-la).
2 A segunda placa de isopor mais grossa (1000x40 mm) deverá ser repartida em 3 pedaços de 30 cm cada; uma das placas de isopor mais fino (1000x10 mm) também deverá ser recortada em 4 pedaços de 25 cm cada.
3 Sobre a placa base (no nosso caso 100 cm), colar uma das placas de isopor mais fino (1000x10 mm).
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5 Na borda oposta, colar rente a ela um pedaço de 30 cm do isopor mais grosso, e sobre este, colar dois pedaços de 25 cm do isopor mais fino.
6 Esculpir com o estilete e a lixa, o litoral em cima do isopor mais fino da placa base (onde existe o afastamento de 10 cm).
7 Esculpir com o estilete e a lixa, a Serra do Mar, a bacia sedimentar de São Paulo, a Mantiqueira.
8 No bloco que corresponde ao Planalto Ocidental Paulista, esculpir, com estilete e lixa, o "percée" do rio Tietê, aproximadamente uns 18 cm de cada lado a partir da borda para o centro do bloco (cuja largura é de 50 cm). Isso significa que o vale do Tietê terá uma largura de aproximadamente 14 cm.
9 Passe uma camada leve de massa corrida, nos locais que desejar dar um aspecto mais natural do terreno ou para cobrir algum defeito ou irregularidade.
10 Para fazer os rios na Depressão Periférica (rios consequentes, subsequentes, obsequentes etc.) usar a caneta (marcador) preta, para marcar a sinuosidade dos canais, esculpindo com o estilete e lixa, sobre as placas de isopor; depois de esculpido os canais dos rios, passar a cola plástica ao longo deles. Uma alternativa é o uso da parafina para ocupar o lugar da água dos rios (para tanto é necessário esquentar a parafina com cuidado e despejála nas canaletas esculpidas dos rios).
11 Usando as tintas disponíveis, dar o toque pessoal no relevo: as rochas entremeadas de vegetação da Frente da Cuesta, da Serra do Mar e da Cantareira; a Depressão Periférica e o reverso do Planalto, com a cobertura vegetal; o litoral com o mar etc. etc.
12 Nas laterais da maquete, com as canetas (marcadores) vermelha e preta, fazer os cortes litológicos (as camadas de rochas e sedimentos), nos respectivos domínios.
Para dar um toque final, fixe as miniaturas de árvores ao longo do canal dos rios ou na base ou no topo das Cuestas e rebordos dos planaltos. As maquetes feitas com base em cartas topográficas, escalas 1:50.000 ou 1:25.000, devem seguir rigorosamente as curvas de nível, com camadas de isopor mais fino, cortados com a serrinha ou com um cortador de isopor próprio.
Fonte: https://conhecimentopratico.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/33/artigo187479-7.asp